terça-feira, 30 de março de 2010

Tradicional e saudável

Como opção à carne vermelha, pescados são carro-chefe do feriado da Semana Santa. Veja duas simples receitas
 
Tradicionalmente lembrada como uma fase de recolhimento e reflexão, a Semana Santa propõe uma suspensão no consumo de carne vermelha, o que para muitas pessoas representa um problema. Por não cultivarem o hábito de comer peixes, muita gente não conhece receitas e não sabe como escolher o melhor pescado na hora da compra.
 
Para desanuviar a questão, o chef Bruno Silva, professor do curso de Gastronomia da Faculdade Cambury e especialista em cozinha internacional, dá algumas dicas. “Toda vez que for às compras, o consumidor precisa observar o frescor do peixe que está levando para casa: as guelras devem estar avermelhadas e os olhos brilhantes e úmidos. Além disso, podemos identificar um pescado fresco através do aroma, que de modo algum pode ser desagradável”, indica o chef. 
 
Bruno sugeriu duas receitas para tornar a Semana Santa mais leve e saborosa. “A primeira receita, que usa o bacalhau como ingrediente principal, é voltada para os paladares mais exigentes, considerando-se que o preço deste pescado demanda bolsos mais cheios. Porém, segue um preparo simples, valorizando essencialmente o sabor do peixe e do azeite de oliva”, afirma.
 
O bacalhau costuma ser o mais eleito, mas outros peixes conseguem substituí-lo sem prejuízos ao paladar, como a tilápia, a dourada branca e o badejo. O segundo prato, tão saboroso quanto, fica um pouco mais barato. “Nossa segunda receita usa a tilápia, um peixe de valor módico e que proporciona preparos variados. Mas qualquer peixe que desfie fácil também pode ser utilizado nessa receita”, sugere.
 
BACALHAU AO PIL PIL
(serve 4 pessoas)
Custo: Aproximadamente R$ 90

Ingredientes

1kg de lombo de bacalhau do Porto (Gadhus Morhua) dessalgado
500 ml de azeite de oliva
Salsinha picada
Alho
1 litro de leite
Sal a gosto

MODO DE PREPARO

Levar o leite à fervura e abaixar o fogo. Cozinhar os lombos de bacalhau no leite por 5 minutos ou até que cozidos. Retirar os lombos e reservar o leite do cozimento.  Em uma frigideira média, aquecer o azeite e juntar os dentes de alho e os lombos do bacalhau. O bacalhau deixará um pouco do seu suco natural, que é a parte essencial para o preparo do molho. Retirar o bacalhau e manter aquecido. Sem deixar que o líquido do bacalhau seque no azeite, faça movimentos giratórios com a frigideira, ou utilize um batedor de arame, para emulsionar o suco e o azeite. Acrescente aos poucos um pouco do leite do cozimento, não precisa ser todo, e vá batendo e emulsionando a mistura.  Deve ficar como uma maionese mais rala. Junte o sal a seu gosto e a salsinha picada.  Sirva sobre o bacalhau com arroz branco.
 
CASQUINHA DE TILÁPIA
(serve 4 pessoas)
Custo: Aproximadamente R$ 40

Ingredientes

1kg de filé de tilápia
3 dentes de alho picados
1 cebola picada
3 tomates picados
50ml de azeite de oliva
1 pimentão verde picado
1 pimentão vermelho picado
1 lata de molho de tomate
400 ml de leite de coco
100g de farinha de rosca
200g de queijo parmesão ralado

MODO DE PREPARO

Dourar a cebola e o alho no azeite de oliva. Juntar os tomates e os pimentões e refogar. Juntar o molho de tomates e o leite de coco. Colocar os filés de tilápia e cozinhar até que comecem a desmanchar. Com a ajuda de uma colher, misturar para que a tilápia se desfaça. Quando o peixe já estiver desfiado, engrossar a mistura com a farinha de rosca. Passar este preparo para casquinhas individuais ou um refratário médio. Cobrir com o queijo e levar ao forno para dourar. Forno a 200ºC.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Conexões urbanas

Com lançamento hoje, documentário utiliza as idas e vindas do Eixo Anhanguera para levar o espectador a uma viagem por Goiânia e suas raízes

Com lançamento hoje, a partir das 20h30, no Cine Cultura, o documentário Eixo lança um olhar sobre a Avenida Anhanguera, nossa mais importante via, a partir do polêmico corredor de transporte Eixo Anhanguera, por onde circulam diariamente cerca de 180 mil pessoas. Nessa artéria da cidade, conhecida por todos como “eixão”, pulsa um universo formado por uma gigantesca diversidade de personagens, alguns dos quais, ao longo do documentário, vão sendo apresentados em viagens pela cidade, cruzando Goiânia de leste a oeste, dia e noite, dentro dos ônibus, pelos terminais e sobre plataformas.

Único a circular 24 horas por dia, com cerca de um ônibus por minuto durante os sete dias da semana, o Eixão possibilita trocas materiais e relações pessoais em variados níveis. O que o documentário propõe é uma observação desse vaivém diário na metrópole que Goiânia se tornou, além de um mergulho nas raízes e referências locais.

Gravado em setembro de 2009, o curta foi um dos 5 projetos premiados em 2009 no concurso de roteiros do V FestCine Goiânia, e contou com um incentivo de R$ 30 mil para sua conclusão. O roteiro é fruto de uma parceria entre a diretora Uliana Duarte e a cineasta Fabiana Assis, que também assina a produção do filme. "Tivemos uma experiência de imersão muito bacana, e isso acabou se refletindo no resultado final: trata-se de um documentário observacional, que pretende levar um pouco da nossa cara, das nossas coisas, da nossa gente, para a tela do cinema. Queremos que o goianiense possa se enxergar neste trabalho", comentou Uliana.

Captado exclusivamente na Avenida Anhanguera e nas imediações do sistema de transporte, Eixo relembra a passagem das Bandeiras por nossas terras, o monumento erguido em homenagem ao bandeirante e a polêmica reforma da avenida ocorrida em 1998. Em seus 18 minutos de duração, o filme faz, enfim, um passeio por Goiânia e, registrando realidades cotidianas, convida a uma reflexão sobre a movimentação humana no mundo.

Ficha Técnica
Roteiro: Fabiana Assis e Uliana Duarte
Direção: Uliana Duarte
Produção: Fabiana Assis
Assitência de direção: Fabio Meira
Câmera: Sérgio Valério
Elenco: Mateus Dutra e Vivi Domingues

Serviço:
Estréia do documentário Eixo
Doc, 18 min, mini-DV, 2010
Data: 29 de março
Horário: 20:30
Local: Cine Cultura, Praça Cívica

A evolução da rádio virtual

Aplicativo criado pelo goiano Márcio Siqueira, a TwitRadio promete revolucionar a maneira como ouvimos rádio e dar maior autonomia aos ouvintes de música online

Depois dos fenômenos do Youtube e do Twitter terem revolucionado a maneira como produzimos e consumimos conteúdo online, uma nova ferramenta promete unir esses sites tão queridos pelos brasileiros para dar maior autonomia aos ouvintes de música em rede. Trata-se do TwitRadio (http://twitradio.com.br/), aplicativo desenvolvido pelo goiano Márcio Siqueira (26) e que se tornou o mais recente sucesso da web. No ar há pouco mais de um mês, o serviço já conta com cerca de 50.000 pageviews diárias e recebe visitas de 250 cidades brasileiras, além de ser acessado por outros 44 países - isto com o site disponível apenas em português.

De uso gratuito, o aplicativo permite que o internauta crie uma rádio personalizada selecionando e sequenciando vídeos disponíveis no YouTube, dando ao usuário a opção de escutar sua própria seleção ou procurar novidades musicais na rádio de outros tuiteiros. Também possibilita a ele votar em suas estações favoritas, que serão adicionadas à uma lista em seu perfil, e as dez rádios mais "favoritadas" aparecem em um ranking na capa do site. O ouvinte ainda pode se comunicar com o usuário responsável pela rádio para solicitar músicas ou sugerir novos elementos ao repertório. As mensagens são postadas no Twitter do ouvinte e no mural da rádio.

Empreendedorismo com criatividade

Ainda em 2007, Márcio se reuniu com outros dois amigos, Rafael Augusto (26) e Fábio Rodrigues (24), todos formados em Ciências da Computação e na época funcionários da LG Sistemas, para juntos montarem uma empresa de Tecnologia da Informação, a Fibonacci Soluções Ágeis, especializada no desenvolvimento de softwares. O objetivo do grupo era promover um ambiente descontraído e diferenciado de trabalho, onde as pessoas pudessem dar vazão à sua criatividade. "Tínhamos nossas idéias sobre como deveria ser uma empresa de software, maneiras diferentes de organizar um ambiente de trabalho e também de produtos que acreditávamos que seriam inovadores. Em especial, queríamos ter a liberdade de poder criar projetos que achássemos interessantes. Então decidimos, em conjunto, sair da LG Informática e montar nossa própria empresa", conta Márcio.

O nome foi em homenagem ao grande matemático Leonardo de Pisa, também conhecido como Leonardo Fibonacci, que realizou grandes feitos como introduzir os algarismos árabes na Europa e criar uma sequência muito conhecida entre os desenvolvedores de software – a Seqüência de Fibonacci. Hoje a empresa já conta com uma equipe de 12 desenvolvedores de software, trabalhando em diferentes projetos e ouvindo música o dia todo.

"Em função da política de trabalho que adotamos, que preza por um ambiente descontraído e divertido, sempre tivemos a mania de ouvir música alta na empresa. Acontece que durante algum tempo, o único computador que possuía caixa de som era o meu, e isso gerava uma disputa interna pelo que iria tocar. De tanto pedirem por essa ou aquela música, eu acabei criando uma pequena aplicação que permitia a todo mundo da sala votar na música que seria tocada. A aplicação acabou se espalhando para o resto das salas da Fibonacci e decidimos permitir que pessoas de fora também a acessassem, surgindo assim a FiboRádio", relembra.

A maior dificuldade deste primeiro projeto, embrião da TwitRadio, foi divulgá-lo ou mesmo estimular os usuários a realizarem a divulgação. Pensando nisso, o software foi adaptado para ser integrado ao Twitter e associado ao perfil do usuário, de tal maneira que ele pudesse ter a sua própria rádio e divulgar a seus amigos. "Deu mais certo do que esperávamos: em pouco tempo, o site caiu no gosto de diversas bandas e cantores famosos e se tornou mania no Twitter. Devido ao rápido crescimento, já tivemos que trocar de servidor e realizar diversas adaptações para melhoria de performance", comenta.

Participação de famosos catapulta a TwitRadio

"No início, quando nenhuma pessoa conhecida utilizava a TwitRádio, havia pouca adesão. Ficou algumas semanas em um nível pequeno de acessos, restrito ao círculo de conhecidos. Através do Twitter, eu convidei o Bordoni (antigo apresentador do Goiânia Urgente) a usar a TwitRadio, após ele comentar que gostava muito de Bee Gees. Quando ele aderiu, começou a primeira grande avalanche de usuários. Em menos de 2 semanas, o site cresceu 900% em termos de acesso, e hoje possui expectativa de 1 milhão e meio de pageviews mensais. Com nossa métrica atual de 70% de novas visitas por dia, estes números ainda tendem a crescer", conta.

Artistas como Mr. Gyn, Pedra Letíicia, Valéria Costa, Pitty, KLB, Fresno, NX Zero, Jorge e Mateus, dentre inúmeros outros em nível nacional, já se renderam à nova moda, o que acelerou ainda mais o crescimento no número de usuários do serviço. "Como os artistas divulgaram a rádio a seus seguidores, rapidamente o site se espalhou nacionalmente. Hoje, já temos acesso registrado de cerca de 250 cidades brasileiras e mais de 40 países", estima.

Graças ao grande sucesso do aplicativo, o assunto está em voga na imnprensa nacional e internacional. "Já foram realizadas matérias sobre a TwitRadio em sites como IDG Now e PC World, e eu recebi até mesmo um convite para entrevista no programa gaúcho Camarote TVCom, da jornalista Katia Suman, isso com o projeto tendo somente 1 mês de vida", observa.

Para os próximos meses, a Fibonacci já reserva novidades para o os usuários do aplicativo. "Estamos nos preparando para, no futuro, adicionar algumas funcionalidades, como busca de rádios por tipo de música, por artistas, e até a possibilidade do usuário adicionar pequenas locuções para seus ouvintes. Além disso, estamos projetando uma versão em inglês do site. Aguardem", brinca Márcio, que não esconde a satisfação pelo crescimento e sucesso da ideia.

TwitRadio sem segredo
Aprenda passo a passo como criar sua rádio virtual


1º passo - Crie uma conta no Twiter. Caso já possua, basta acessar http://twitradio.com.br/ e entrar com seu nome de usuário e senha.
2º passo - No campo de busca, digite o nome do artista e escolha  a música de sua preferência dentre as opções que aparecerão na tela. Clique no sinal de mais (+) no canto do vídeo escolhido e aguarde a confirmação.

3º passo - Agora é só divulgar sua rádio e aumentar o volume.

domingo, 28 de março de 2010

Barulho em prol da cultura

Encabeçado pela Monstro Discos e pela Fósforo Cultural, o Rock pelo Niemeyer demonstra a força de mobilização do segmento roqueiro


Depois de uma semana de muita repercussão e debate acerca do assunto, especialmente nos meios eletrônicos e no boca a boca, o Rock pelo Niemeyer finalmente colocou seu bloco na rua  e consumou o objetivo de mobilização popular em prol dos espaços culturais do Estado. Nem a tarde quente e abafada de ontem conseguiu abater cerca de quinhentas pessoas concentradas na Praça Cívica, que por volta das 17 horas iniciaram sua marcha rumo ao Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON) ao som de dez bandas locais de peso em prol da reabilitação imediata do espaço.

Johnny Suxxx and the Fucking Boys, Bang Bang Babies, Hellbenders, Violins, Mugo, Black Drawing Chalks, Mechanics, Gloom e MQN se revesaram em cima do imponente trio elétrico que, coincidentemente ou não, conservava o formato de uma guitarra, talvez em referência à variada massa roqueira presente ali.

Ponto mais polêmico da manifestação, contestado firmemente em comunidades do Orkut e blogs especializados, a participação de frentes políticas com finalidade eleitoreira foi veementemente  desencorajada pela cúpula do movimento durante todas as fases do debate. “O interessante está em estabelecer diálogo com as frentes de poder, e não fortaceler este ou aquele conchavo político. Queremos acreditar que existem sim participações políticas genuínas, e a pluralidade de partidos simpática à nossa causa sinaliza para isso. Esses grupos políticos estão aqui cientes do suprapartidarismo do Rock pelo Niemeyer”, afirmou João Lucas, produtor da Fósforo Cultural.

“Recebemos apoio de todos os lados, independente de partido ou coligação. E a participação das autoridades num movimento como este é amplamente favorável, pois coloca realmente a ideia em ação. A passeata foi apenas o ato simbólico, mas o verdadeiro objetivo já havia sido alcançado antes mesmo de chegarmos aqui hoje, que é a mobilização e a tomada de atitudes referentes ao assunto”, afirmou Leo Razuk, da Monstro Discos.

Para o produtor da Fósforo Cultural, Pablo Kossa, um dos organizadores da passeata/carreata, os resultados da mobilização já começaram a ser sentidos muito antes do trio elétrico ganhar as ruas da Capital. “O fato de termos conseguido uma definição por parte do governo sobre a continuidade das obras do CCON é a prova viva de que a mobilização deu certo e já começou a mostrar seus efeitos. O movimento roqueiro finalmente saiu da adolescência para adquirir um patamar de notoriedade e responsabilidade política compatível com o que acreditamos” afirmou.

Para o vocalista da banda Black Drawing Chalks, Victor Rocha, o papel da imprensa foi crucial para o sucesso e força do movimento. “A repercussão dada pela imprensa ao assunto foi essencial para que as coisas começassem a acontecer. O movimento não se resume a essa tarde de rock, mas sim a toda a discussão que se estabeleceu durante as últimas semanas nas diversas esferas sociais e de poder”, comentou.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Andanças pelas trilhas da Justiça

Ex-promotor de Justiça, João Neder lança hoje seu segundo livro



Aparecida de Goiânia, Hidrolândia, Mairipotaba, Piracanjuba, Luziânia, Jaraguá, Alexânia, Morrinhos, Mineiros, Nazário, Goiânia... Em 14 anos de atuação como promotor de Justiça, não foram poucas as cidades pelas quais João Neder passou, e é para relatar esses casos, algumas vezes pitorescos, que o advogado lança hoje, às 20 horas, na Associação Goiana do Ministério Público (Avenida T-29, esquina com T-9, Setor Bueno), o livro Um promotor na carruagem & Histórias da rua 20. O evento de lançamento contará com coquetel e sessão de autógrafos.

Com prefácio e edição de Iúri Rincon Godinho, o livro se divide em duas partes: a primeira reúne a série de crônicas publicadas semanalmente pelo jurista no Diário da Manhã e conta um pouco das andanças do promotor itinerante pelo interior do Estado; enquanto a segunda relembra seus tempos de estudante na antiga Faculdade de Direito da Rua 20 e o início da militância política que tanto influenciou na sua atuação como promotor.

Para o título, o autor utilizou referências dos filmes de faroeste americano, em que o velho promotor chegava a localidades remotas e longínquas para “distribuir justiça”. A carruagem deixa claro seu caráter itinerante, vivenciado por Neder de forma bastante intensa: de 1976 a 1984, percorreu 42 comarcas e participou de 495 júris em todo o Estado. Porém, mais do que estabelecer registros históricos ou inserir seus escritos nas páginas da literatura, o autor deixa claro que o objetivo da publicação é registrar e relembrar histórias simples e corriqueiras de sua peregrinação e de sua vida. 

De militante a promotor

Em Um promotor na carruagem, primeira parte do livro, Neder compartilha com o leitor os casos que vivenciou durante a época em que atuava ora no Tribunal do Juri, ora respondendo pela promotoria. O autor corajosamente expõe a influência da política no trabalho do advogado, mostrando a realidade do Ministério Público e as duras condições de vida e educação do homem do interior de Goiás nos anos 70.

Já na segunda parte, Histórias da Rua 20, o advogado relata a luta dos estudantes da antiga Faculdade de Direito Federal em defesa das riquezas naturais de Goiás, além da batalha travada por eles pela criação da Universidade Federal de Goiás.

Os dois livros podem ser considerados uma espécie de biografia de João Neder, pontuando situações que tiveram crucial importância em sua vida e dividindo com o leitor experiências que ilustram bem a realidade vivenciada por Goiás nas últimas quatro décadas. “Minha expectativa é que as pessoas que se interessam pela história de Goiás e da Rua 20 compareçam ao lançamento”, comentou João Neder em entrevista ao DMRevista. Esta já é a segunda publicação do autor, que em 2003 lançou o livro De cabo-de-esquadra a marechal de guerrilha.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Boa gastronomia em São Simão

A 360 km de Goiânia, município se prepara para receber mais de 40 mil pessoas durante festival gastronômico

Especialidades gastronômicas, apresentações culturais, shows e eventos esportivos fazem parte da programação do 5º Festival Gastronômico, Esportivo e Cultural de São Simão, que acontece na Semana Santa, de 1º a 4 de abril. Além das tradicionais oficinas e degustações, o evento do município que fica a 360km da Capital traz como atração musical apresentações da dupla Bruno e Marrone e do cantor romântico Wando. Os organizadores esperam receber, durante o feriadão, mais de 40 mil visitantes. A entrada é franca.
 
O lançamento foi realizado na manhã de ontem no Palácio das Esmeraldas, com a presença de aproximadamente 200 pessoas, entre autoridades, jornalistas e representantes do setor. No discurso de abertura, o prefeito do município, Francisco de Assis Peixoto, falou das potencialidades turísticas do Sudoeste goiano e da importância de eventos como este para o crescimento da região. “Chegamos ao quinto ano de um evento que se consolidou e colocou São Simão em destaque no Estado. Tudo que estamos fazendo dá credibilidade ao nosso município e à nossa região”, afirmou o prefeito.
 
“Se nós não tivéssemos o apoio maciço de nossos braços diretos, em especial dos donos de restaurantes, nada seria possível. Eles realmente acolhem o festival, se envolvem, arregaçam as mangas e participam ativamente. Quero agradecer pessoalmente a eles”, prosseguiu o prefeito, ressaltando que é graças ao apoio que a prefeitura recebeu dos diversos setores da sociedade que o evento ganhou a importância que possui hoje.
 
“Se quem lidera não tivesse tanta credibilidade, não teria tamanho apoio. Este governo tem apoiado todas as iniciativas que engrandecem e valorizam o Estado, iniciativas estas que favorecem a geração de renda e oportunidades”, rebateu o diretor do Sebrae, Carlos Alberto Guimarães, cumprimentando Assis pelo crescimento e modernização conferidos ao município de São Simão.

Descentralização e crescimento
 
Representando o governador Alcides Rodrigues, o vice Ademir Menezes afirmou que o papel do governo é destinar recursos que auxiliem na descentralização dos empregos e oportunidades, promovendo o crescimento do Estado de forma mais uniforme e completa. Segundo ele, o governo do Estado não poupará esforços para apoiar projetos criativos e que incentivem a cultura local. “Este evento é uma consolidação dos esforços dos diversos setores, como prefeitura, governo e sociedade civil. Investimentos dessa natureza se multiplicam e proporcionam a criação e a descentralização dos empregos, gerando comodidades, demandas e fazendo com que todas as regiões cresçam, cada uma na sua vocação”, comentou.
 
Estiveram presentes à solenidade o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Rafael Campos; os deputados estaduais Nilo Rezende e Cilene Guimarães; as representantes da Goiás Turismo, Luciane Estival e Ruth Alvarenga; o presidente do Fórum Estadual de Turismo, Carlos Ronay, o presidente da Câmara dos Vereadores de São Simão, Wilson Pimenta, entre outros.
 
A iniciativa de São Simão já serve de exemplo para outras regiões, conforme afirmou Assis. Há a possibilidade de um evento em Itapuranga, que será feito nos moldes do festival de São Simão. “O prefeito de Itapuranga, apesar de não poder estar aqui, já reservou hotel em São Simão para a Semana Santa, pois quer promover um festival semelhante na sua cidade. É uma iniciativa que só tem a melhorar a qualidade de vida dos moradores, e por isso deve ser reproduzida e valorizada”, concluiu.  

O Festival
 
Tendo como palco a Praia do Lago Azul, o 5º Festival Gastronômico, Esportivo e Cultural de São Simão acontecerá concomitantemente com o Campeonato Goiano de Jet Ski – 1ª etapa do Circuito Lago Azul; e o Campeonato Goiano de Montain Bike – 1º Desafio de São Simão.
 
Os eventos são realizados pela Secretaria de Turismo do município e contam com o apoio do Governo de Goiás, da Câmara Municipal de São Simão, do Sebrae, da Goiás Turismo e do Ministério do Turismo, além da parceria com diversas empresas do setor privado. 

terça-feira, 23 de março de 2010

Botecoterapia

Seja sozinho ou com os amigos, cada vez mais goianienses recorrem ao boteco como terapia para aliviar o estresse e dar um chega pra lá no tédio

Quem é morador de Goiânia ou já visitou pelo menos uma vez a capital sabe que o mar do goianiense é o bar. Seja em busca de um ambiente de descontração com amigos ou apenas de um chopp bem gelado para relaxar, cada vez mais pessoas se reúnem nesses locais como forma de terapia, na tentativa de minar o estresse da tumultuada vida na metrópole e arraigando a cultura do boteco no dia-a-dia do goianiense.  

Assessor jurídico do Tribunal de Justiça de Goiás, Frederico Borges (27) é um daqueles que não dispensam um pulinho no bar ao final de um dia exaustivo: "Gosto de encontrar os amigos e bebericar alguma coisa, esquecer do trabalho e relaxar um pouco. O ambiente do botequim proporciona essa quebra, liberando o estresse acumulado durante o dia, além de ser uma boa maneira de encontrar pessoas e se divertir", afirma.

Assim como ele, pessoas de todas as tribos e gêneros recorrem ao bar como forma de relaxamento, uma vez que alia a possibilidade de interação social com a degustação de pratos e bebidas, porém, as motivações que levam esses indivíduos ao espaço do botequim são bastante diversas, e vão desde oferecer um serviço de qualidade até dispor de diferenciais, como apresentações de música ao vivo ou espaço para jogos.

Simplicidade que acolhe

Para Henrique Tomé (25), estudante de Engenharia e frequentador assíduo de botecos, o atrativo principal desses locais diz respeito à simplicidade do ambiente e à intimidade presente no atendimento. "Prefiro lugares onde eu possa me sentir em casa, sem frescura nem convenções. Por isso, costumo ir a bares mais simples, onde eu não preciso me preocupar demais com a aparência, posso beber no balcão e bater papo com o garçom. Na minha opinião, a terapia consiste nisso", comentou.

Prática bastante comum no setor, muitos bares são gerenciados e mantidos pela própria família, o que garante esse clima familiar e acolhedor. De acordo com dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), esse número pode chegar a 80% dos estabelecimentos. É o caso, por exemplo, do Barzinho do Piry, fundado pelos irmãos Francisco Ramos Mendes e Luiz da Silva Mendes e que já existe há 33 anos. Ainda hoje o estabelecimento é administrado pela família, e possui clientes que frequentam o local desde sua inauguração. Henrique afirma que o segredo está no atendimento: "O capricho e o carinho com que a família atende seus clientes é um diferencial que cativa. Aqui, chamo o garçom pelo nome, jogo conversa fora com o gerente e me sinto bem recebido sempre", confidencia.

A amizade do estudante com a família do seu Francisco já dura 11 anos, e garante a presença e a fidelidade de Henrique ao estabelecimento. "Venho sempre que posso para tomar alguma coisa, degustar um tira-gosto e relaxar, mas o motivo principal que me traz aqui é certamente a amizade e a simpatia desses velhos amigos", garante Tomé.

Identificação musical e cultural

O publicitário Hugo Chaves (26), por sua vez, relaciona o relaxamento proporcionado pelo boteco à identificação do cliente com a casa e seus frequentadores, que segundo ele tem como principal aporte o tipo de música utilizada na ambientação. "Procuro lugares que tenham a minha cara, tanto musical quanto cultural. Preciso me encontrar no bar. Por isso, como gosto de rock, é nos bares que possuem esse tipo de música que me sinto mais à vontade, pois consequentemente encontro gente com referências e ideias parecidas com as minhas", conta.

Essencialmente brasileira, a cultura de boteco sugere um ambiente no qual o relaxamento coletivo é facilitado e possibilita vínculos de simpatia e coesão entre seus frequentadores. "Existe uma certa cumplicidade que une os clientes de um mesmo bar, principalmente quando a identidade musical é bem definida", observa Chaves.

É de olho em clientes como o publicitário que muitos bares investem em atrações culturais, como festivais gastronômicos e musicais. De acordo com Elmar Santana Júnior, proprietário do Bar e Restaurante Glória, fundado há seis anos, oferecer opções que enriqueçam a estada do cliente no estabelecimento faz mesmo toda a diferença. O bar dispõe de apresentações de música ao vivo aos finais de semana e já possui uma cartela de clientes cativos extensa: "Tenho vários frequentadores diários, que encontram no Glória uma extensão de suas próprias casas. Porém, se durante a semana o movimento gira em torno de 80 clientes ao dia, aos finais de semana esse número sobe para 250, graças às atrações musicais", estima.

A Diretora Executiva da sucursal goiana da Abrasel, Adriana Jota, também aposta nesta incrementação dos serviços oferecidos, lembrando que o bar é, acima de tudo, um espaço de socialização: "Em uma cidade como Goiânia, em que não existem grandes atrativos culturais, como teatros e museus, o boteco representa um grande nicho no mercado do entretenimento, porém, é preciso que haja a compreensão de que o espaço do bar não é apenas um lugar de consumo, mas sim um ambiente de cultura e lazer. É preciso investir nisso", exclama.

Qualidade dos serviços

Que a identidade cultural é um ponto muito importante, ninguém duvida, porém, para Adriana, é preciso que os donos dos estabelecimentos se profissionalizem e aperfeiçoem, apostando também num serviço de qualidade para agradar e fidelizar a freguesia: "Não basta abrir uma portinha e espalhar algumas mesas. É necessário que o proprietário esteja de acordo com as normas da Anvisa, que regulamentam a higiene de quem manipula alimentos e bebidas, além de possuir as inscrições estadual e municipal", adverte. 

O grande problema, conforme ela, é a falta de profissionalismo do setor, que muitas vezes é gerenciado por empresários de outros ramos ou por pessoas que não possuem conhecimento do assunto e decidem apostar no mercado: "O que a Abrasel procura é orientar e profissionalizar os estabelecimentos. E não se trata apenas de estar em dia com a lei. Tanto a higiene dos banheiros quanto a cortesia dos garçons são detalhes importantes, que garantem a excelência do atendimento e com certeza podem ser revertidos em satisfação para o cliente e em resultados positivos para o estabelecimento", avalia.

Ambiente de debate e troca de ideias

Para Elmar, o bar pode ser considerado uma instituição, uma vez que possui um ambiente propício para o florescimento de ideias e a resolução de problemas: "Desde a antiguidade os intelectuais se reúnem em bares e cafés, pois eles possibilitam uma troca intelectual despretenciosa e frutífera. Não é raro recebermos grupos de jornalistas ou outros formadores de opinião para discutirem seus assuntos na mesa de bar, tornando o debate mais informal e deixando de fora as disputas", afirma. 

Capital dos botecos

Graças à larga e crescente demanda pelos botequins, o número de estabelecimentos obteve um salto: somente em Goiânia já são mais de 15 mil, ultrapassando até mesmo a tradicional capital dos botecos, Belo Horizonte, que conta com aproximadamente 12 mil deles. A pluralidade de preços e sabores também é grande, podendo variar de um boteco "cupo-sujo", termo que se refere aos estabelecimentos mais simples e de higiene duvidosa, aos mais requintados, que já dispõe de chefes de cozinha e serviços personalizados.

A cultura do boteco goianiense é tão forte que inúmeros festivais que exaltam os petiscos servidos nesses locais já possuem edições em Goiânia. É o caso, por exemplo, do festival "Comida di Buteco", criado em Belo Horizonete pelo gastrônomo Eduardo Maya e estendido para outras 11 cidades brasileiras. Goiânia foi a 4ª a ser contemplada com o evento, que já está chegando em sua 3ª edição. Outro grande festival é o "De bar em bar", promovido pela Abrasel e que já está na 5º edição. 

Setor em pleno desenvolvimento

O segmento de bares e restaurantes foi o setor comercial que mais cresceu nos últimos três anos, e atualmente é responsável pela manutenção de cerca de 90 mil empregos diretos e 270 mil indiretos, incluindo fornecedores, responsáveis pela limpeza e afins. O número de estabelecimentos que fechavam após três anos de funcionamento caiu cerca de 25%, segundo dados da Abrasel, e espera-se a abertura de 50 novos estabelecimentos de grande porte ainda este ano. "Não adianta investimento imobiliário em Goiânia sem que haja um correspondente social, ou seja, precisamos investir também em produtos e serviços", lembra Adriana.

A Secretaria da Fazenda ainda não divulgou os números de 2009, mas em 2008 o setor movimentou aproximadamente 18 milhões de reais, e já é responsável por 40% do PIB do turismo local.

Boteco ontem e hoje

A palavra boteco, ou botequim, é oriunda do termo português 'botica' e da expressão espanhola 'bodega', derivados do grego 'apothéke', que significa depósito. Em Portugal e Espanha o sentido grego se manteve, porém, no Brasil, o boteco ficou  tradicionalmente conhecido como um ponto de encontro de boêmios, no qual se podia comprar muidezas e artigos de armarinho.

Com o passar do tempo, já no início do século XX, os donos de botequim começaram a oferecer bebidas e petiscos a seus fregueses como forma de agrado, o que deu aos bares o status de espaço de socialização e descontração que nós conhecemos. Inicialmente era frequentado apenas por homens, porém, logo também as mulheres passaram a usufruir desses lugares.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Antônio Carlos Secchin visita Goiânia

Imortal da ABL ministra palestra hoje no TJ 



Sucessor do também carioca Marcos Almir Madeira e sétimo ocupante da cadeira nº 19 da Academia Brasileira de Letras (ABL), o escritor Antônio Carlos Secchin desembarca hoje em Goiânia, onde ministrará palestra sobre o tema “A poesia na voz dos poetas". O evento, aberto a toda sociedade, acontecerá às 16 horas no auditório do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), que possui capacidade para aproximadamente 400 pessoas. Na ocasião, o imortal autografará os livros 'Escritos sobre poesia e alguma ficção' e '50 poemas escolhidos pelo autor'. A entrada é franca.

Currículo invejável

Filho de Sives Secchin e de Victoria Regia Fuzeira Secchin, Antônio nasceu em 10 de junho de 1952, e de 1959 pra cá sempre residiu na cidade maravilhosa.

Sua formação e experiência acadêmica impressionam: é Doutor em Letras Vernáculas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-Doutor pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Já foi docente de Literatura Brasileira das Universidades de Bordeaux, Rennes e Paris-Sorbonne, na França; Roma e Nápoles, na Itália; Mérida, na Espanha; e do Instituto Camões, em Portugal. Atualmente leciona na Faculdade de Letras da UFRJ, onde foi aprovado com nota máxima em concurso público para professor titular, cargo que ocupa desde 1993.

Ao todo, já orientou 22 dissertações de mestrado, 13 teses de doutorado e 3 pesquisas de pós-doutorado, além de ter ministrado 46 cursos e participado de 138 bancas de pós-graduação, no país e no exterior. Já participou de palestras e conferências na Argentina, Cuba, Espanha, Estados Unidos, França, Israel, Itália, México, Portugal e Venezuela.

Foi secretário-geral da Associação Brasileira de Literatura Comparada (Abralic) e atuou como membro do corpo editorial da Revista Letra, do Rio de Janeiro, e da revista Poesia Sempre, publicada pela Fundação Biblioteca Nacional. Organizou antologias como as de João Cabral de Melo Neto, Cecília Meireles (edicão do centenário), Mário Pederneiras, Júlio Salusse, Castro Alves, dentre outros. É o autor dos livros A ilha (1971), Ária de estação (1973), Movimento (1976), Elementos (1983), Diga-se de passagem (1988), Poesia e desordem (1996), Todos os ventos (2002), Escritos sobre poesia e alguma ficção (2003), Guia de sebos (2003, 4ª edição) e 50 poemas escolhidos pelo autor (2006).

Possui cerca de 15 prêmios nacionais, destacando-se: primeiro lugar na categoria “ensaio” do Instituto Nacional do Livro, em 1983; Prêmio Sílvio Romero, da ABL, em 1985; Prêmio Alphonsus de Guimaraens, da Fundação Biblioteca Nacional, em 2002; Prêmio de Poesia da ABL e Prêmio Nacional do PEN Clube do Brasil, ambos em 2003.

A palestra em Goiânia faz parte do projeto "Vivências e Convivências com os Imortais", encabeçado pelo poeta Gabriel Nascente e que já trouxe à cidade nomes como o do poeta Carlos Nejar, ocupante da cadeira nº 4 da ABL; e do jornalista e crítico literário Ivan Junqueira, ex-presidente da ABL e substituto de João Cabral de Melo Neto na cadeira nº 37.

Expectativa

Em rápida entrevista pelo telefone, Secchin falou do que espera da visita à Capital: "Já estive em Goiânia algumas vezes, participando de bancas e palestras, mas nunca tive a oportunidade de me apresentar no TJ. A expectativa é muito favorável, já que vou falar sobre um assunto que marca toda a minha carreira, que é o amor à poesia. Eu também soube que o público será bastante diversificado, com presença de estudantes de ensino médio e pessoas de diferentes áreas, o que torna a experiência ainda mais interessante", afirmou.  

Agenda apertada

A chegada de Secchin à capital goiana está prevista para às 10 horas de hoje, e sua agenda cultural começa com uma visita à sede da Academia Feminina de Letras e Artes de Goiás (Aflag), onde será recepcionado pela presidente da entidade, Heloísa Helena de Campos Borges.

Após isso, participará de um almoço com uma comitiva formada por diversos representantes de entidades culturais do Estado, como o presidente da Academia Goiana de Direito (AGD), Arthur Rios, e o representante do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG) e membro da Academia Goiana de Letras (AGL), Antônio Almeida.

Por volta das 15h30, o imortal será recebido pelo desembargador Paulo Teles, presidente do TJ-GO, em seu gabinete, antes de seguir para o auditório onde acontecerá a palestra.

Sorteio de prêmios e obras de arte

Após a apresentação de Secchin e da sessão de autógrafos, os presentes serão brindados com um sorteio de prêmios que inclui notebooks e outros aparelhos eletrônicos, além de obras de arte de diversos artistas goianos. Entre eles estão o pintor autodidata Omar Solto, natural de Itaberaí e que já teve sua obra exposta em países como Espanha, França e Holanda; e o escultor Odon Nogueira, oriundo de Bela Vista e que tem como principal influência o trabalho de Antônio Poteiro.

Secchin ainda será homenageado com um jantar no Restaurante Forneira Bartolomeu, por volta das 20h, e no sábado segue para a Pousada do Rio Quente, na cidade homônima, onde aproveitará estadia em companhia de Gabriel Nascente e Adenor Aires, Presidente do IHGG. O imortal retorna ao Rio no domingo.